Rapadura Xique Chico ** English below

RAPadura chegou disposto a embolar e movimentar o cenário
musical brasileiro com uma inusitada mistura de rap com repente
alimentado por muito coco, maracatu, forró, baião e cantigas de roda, que fazem dele o percussor de um movimento em defesa da cultura popular, integrando o rap contemporâneo à música de raiz. “Não me defino como rapper por que não faço apenas rap, faço Rapente”, explica seu estilo musical.

RAPadura desenvolve um trabalho voltado para o universo do canto falado. Uma mistura arrojada de rap com a tradição da cultura popular brasileira. Suas letras são contundentes e exalam uma linguagem poética sem perder a identificação com o povo. Falam do Nordeste, da seca, do agricultor, da mulher rendeira e também falam da cidade e dos processos de urbanização.

Francisco Igor Almeida do Santos nasceu em 1984, no município de Lagoa Seca, uma Vila na periferia de Fortaleza no Ceará, e como centenas de sertanejos, migrou com sua família para Brasília em 1997, quando ainda era adolescente. O apelido vem da sua paixão pela rapadura, nome de um famoso doce tipicamente nordestino, feito do puro sumo da cana e conhecido por fornecer muita energia e vitalidade para quem o consome. RAPadura costumava comer um pote de rapadura depois das exaustivas peladas de futebol com os amigos.

A saudade que sentia do Nordeste o influenciou na composição de suas primeiras músicas. A inspiração chegou por necessidade quando decidiu fazer uma “coisa diferente”, uma música que as pessoas gostassem de ouvir. Comprou alguns discos de baião e começou a ouvir em casa. Inspirado pelas canções de Marinês, Luiz Gonzaga, Heleno Ramalho, Banda de Pau e Corda, Lia de Itamaracá, Patativa do Assaré e por expoentes do rap nacional como o grupo Cambio Negro, a dupla Thaíde e DJ Hum e o rapper GOG, RAPadura lança seu primeiro trabalho gravado A FITAEMBOLADA do Engenho – Rapadura na BOCA DO POVO. Com 8 faixas, o título faz uma referencia ao termo MixTape muito usado no universo do rap e faz muita gente dançar com “Maracatu de cá pra lá”. Traz uma declaração ao seu “Norte e Nordeste me veste”, canção que ganhou o primeiro clipe oficial. Fala de um “amor Popular”, de uma “Moça Namoradeira” “Tu e Eu” vão cantar “Rima Junina” em uma “Fita embolada de Engenho” de um Rapadura que é “Doce mas num é mole”,Não.
“Escrevi uma música em cima de uma canção de Luiz Gonzaga.
Peguei um pequeno trecho de sanfona, joguei umas batidas em
cima e escrevi uma canção falando sobre a cultura nordestina”.
Para quem já compartilhou dos mesmos eventos e palcos que Lenine, Gerson King Combo, Detonautas, Paulo Maria Rita, MV Bill, Gog e Racionais MC’s, o desafio agora atender ao chamado para uma missão mais do que especial: representar seu Norte e Nordeste, levar sua cultura para os quatro cantos do mundo.
E para colocar em prática um trecho da primeira faixa da FITAEMBOLADA Do Engenho – RAPapura na boca do povo que diz “RAPadura, Primeiro pro povo depois pra exportação” ele vai mostrar toda sua musicalidade junto conosco em viena no dia 16 de dezembro no ROXY CLUB Wien.

“Não vejo cabra da peste, só carioca e paulista, só freestyleiro em nor- deste, não querem ser repentistas, rejeitam xilogravura, o cordel que é literatura, quem não tem cultura, jamais vai saber o que é RAPadura!”

Tickets - Konzerte 7€ bis 15.Dezember, danach 10€
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Rapadura Xique-Chico

“The rapper is the one that just do rap. I’m not a rapper, cause a I don’t do just rap, I do rapente.”

RAPadura come prepared to “tangle” and “move” the brazilian music scene. Considered by Hutúz Award 2009 the North / Northeast Best Artist in the 21th century, Francisco Igor Almeida Santos, known as RAPa- dura was born in Ceará. He is one of the biggest revelations of the Brazilian music in recent years.
TheyoungartistdrewtheadmirationofleadingfiguresofBrazil- ian music as Lenine, GOG, MV Bill, Happin Hood and many others who surrendered to the “rapente” sound that only he does.
“Rapadura is all that is modern and the new authentic Brazilian music, a rap forceful ideological and totally immersed in the rich culture of the Northeast. I do not give six months for him to be traveling around the world, to be ahead of its time, and certainly be able to prove that the Brazilian Rap has a new face. The Brazil’s face. Finally!
Ferréz, writer.
Member of a productive group of Brazilian popular music, RAPa- dura can be considered an avant-garde artist. The unusual “tangled” rap with the sudden, coconut, Maracatu, Capoeira, the dance, the ballad and nursery rhymes, make it one of the precursors of a century movement in defense of popular culture that arises from integration of contemporary rap music to the root.
RAPadura develops a work dedicated to the world of spoken song. A bold blend of rap with the tradition of Brazilian popular culture. His lyrics are blunt and exude a poetic language without losing the identity of the people. They speak of the Northeast, drought, farmer’s and women’s lace-maker also talk of the town and the processes of urbanization.
“I see my job as a true preservation of our cultural roots in Brazil”.
Francisco Almeida Igor Santos was born in 1984 in the munici- pality of Lagoa Seca, a village on the outskirts of Fortaleza - Ceará, and as hundreds of backland, migrated with his family to Brasilia in 1997, while still a teenager. The nickname comes from his passion for brown sugar (rapadura), named after the famous sweet Northeast typically made from pure cane juice, known for providing lots of energy and vitality to those who consume it. RAPadura used to eat a pot of brown sugar (rapadura) after plays soccer with friends.
The longing he felt for the East influenced the composition of their early songs. The inspiration came out of necessity when he decided to do a different thing, a song that people liked to hear. He bought some discs of baião and began to listen at home.
“I wrote a song over a song by Luiz Gonzaga. I took a small piece of accordion, I put some beats up and wrote a song talking about the cul- ture of the Northeast”.

Inspired by the songs Marinês, Luiz Gonzaga, Heleno Ramalho, Banda de Pau e Corda, Lia Itamaracá, Patativa Assaré of, among many others, RA-
Padura released their first recorded work and now immortalized,

A FITAEMBOLADA do Engenho - Rapadura na BOCA DO POVO!

With 8 tracks, the CD promises to do a lot of people dancing to “Mara- catu de lá pra cá”. Bring a statement to his “ Norte e Nordeste me veste,” speaks of a “Amor Popular”, a “ Moça Namoradeira “ . “Tu e Eu “ will sing “Rima Junina” em uma “Fita embolada de Engenho” of Rapadura tha is “Doce mas num é mole”, não.
Exporting the cane juice to the world, the public is going to show the RAPadura can give a true celebration, which has been on stage a com- mitted partnership with artists and activists in the countryside and city, or “Art’vistas”.
For those who have shared the same events and stages that Le- nine, Gerson King Combo, Detonautas, Paulo Diniz, Maria Rita, MV Bill, Gog and Racionais MC’s, the challenge now is to answer the call for a mis- sion more than special: represent their North and Northeast, to take their culture to the four corners of the world.
This is the RAPadura Xique Chico, unique artist in Brazilian cul- ture. RAPadura in essence, Xique resistance, Chico a sort of ‘blessing’.

“Não vejo cabra da peste, só carioca e paulista, só freestyleiro em nor- deste, não querem ser repentistas, rejeitam xilogravura, o cordel que é literatura, quem não tem cultura, jamais vai saber o que é RAPadura!”

Piece of the song “Norte Nordeste me veste”.

RAPadura main roles
Winner of Award Hutúz (2007 and 2009), North / Northeast Best artist.
Palco Principal Prêmio Hutúz – Circo Voador (Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brazil) 2009;
Carnaval Hip Hop – Praça Tereza Batista, Pelourinho (Salvador – Bahia- Brazil) 2009;
II Brasília Games – Guará II Teatro de Arena (Destrito Federal - Brazil) 2009;
International Cultural Conference ( Pirenópolis - Goiás - Brazil) 2009;
I Festival Nacional Rap & Repente (Campina Grande – Paraíba – Brazil) 2007;
IV Campeonato Internacional de B. Boys – ( Macapá – Amapá – Brazil) 2007;
Hutúz Festival – (Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brazil) 2007;
Pelourinho na Rota da Rima – (Salvador – Bahia – Brazil) 2007;
Marco Zero – ( Recife – Pernambuco – Brazil) 2007.

Tickets - Konzerte 7€ bis 15.Dezember, danach 10€

Mehr Infos
http://www.strassenvonlateinamerika.com/